Sobre a lista

HISTÓRIA DESTA LISTA 

Esta lista foi criada por cinco observadores de aves que, por interesse e algum acaso, se juntaram em 2019 para fazer algo que até à data nunca tinha sido feito – nomear todas as espécies de aves do mundo em português.

A elaboração da lista seguiu vários critérios, os quais são descritos mais abaixo. Numa primeira fase, as espécies foram divididas por continentes de acordo com a classificação geográfica do IOC (actual International Ornithologists’ Union), e cada membro ficou responsável por preparar os nomes para uma região: Oriente (Paulo Alves), África (Gonçalo Elias), América do Norte (Pedro Nicolau), América Central (José Frade) e América do Sul (João Pereira). As restantes regiões, nomeadamente a Europa, a Oceânia e as ilhas oceânicas, foram trabalhadas conjuntamente, sendo que a Oceânia contou com a valiosa colaboração do Rui Caratão, que elaborou a parte dos “não passeriformes”.

A elaboração de novos nomes baseou-se em grande parte em nomes já utilizados noutros países e regiões (disponibilizados no site do IOC ou Avibase) e/ou na ecologia das espécies (tendo para isso sido consultadas fontes como o Birds of the World e a Wikipedia).

Após o preenchimento inicial de todos os nomes, a lista foi integralmente revista por todos os membros, e os casos de resolução mais complicada ou onde havia discordância quanto ao nome a adoptar foram discutidos em reuniões periódicas. O processo demorou cerca de dois anos e meio.

Esta lista foi inicialmente divulgada na plataforma eBird (Clements, 2021), uma vez que, durante o processo, houve interesse reiterado por parte do eBird em disponibilizar todos os nomes das aves do mundo em português de Portugal, aquando da actualização taxonómica de Agosto de 2021. Esse processo implicou que a dada altura (particularmente em Junho e Julho de 2021) a atenção do nosso grupo se tenha dedicado à tradução e à adaptação de toda a lista para Clements, num prazo muito apertado. Coincidentemente com a nossa submissão, uma nova lista de nomes, autoria de Paulo Paixão (2021), foi publicada, sem que nenhum de nós estivesse ciente de qualquer um dos projectos. As duas listas seguem filosofias muito distintas, e após conversação com o autor, chegou-se à conclusão de que uma lista consensual seria muito difícil de obter, uma vez que as diferenças entre as duas são muito consideráveis. A lista do Paulo Paixão pretende ser uma lista pensada para toda a lusofonia, enquanto a nossa pretende ser uma lista em português europeu.

CRITÉRIOS

Nesta secção apresentamos as principais linhas que guiaram a elaboração desta lista. Estas linhas foram definidas logo no início do projecto.

Perspectiva portuguesa versus lusofonia

Esta lista foi feita na perspectiva de observadores portugueses, baseados em Portugal. Temos consciência de que a lusofonia é riquíssima, e de que existe uma grande variedade regional, tanto a nível nacional como a nível dos países da CPLP. Este assunto é relevante e acreditamos que qualquer visitante num desses países ou regiões beneficiará muito da aprendizagem dos nomes de aves utilizados localmente. No entanto, consideramos que isso não é incompatível com a existência de um conjunto de nomes que sejam de uso mais intuitivo para a comunidade de portugueses interessados em aves, quando comunicando entre si. O nosso trabalho procura precisamente preencher essa lacuna. Como tal, de início foi tomada a decisão de darmos sempre prioridade à nomenclatura portuguesa europeia, privilegiando nomes genéricos que são conhecidos e utilizados em Portugal e na Europa (por exemplo, tordo em vez de sabiá, andorinha-do-mar em vez de trinta-réis, tarambola em vez de batuiruçu). 

Nomes das espécies europeias

Os nomes europeus mereceram critérios especiais, dada uma polémica que surgiu no fim dos anos 90, onde uma lista transformativa e alternativa (Costa et al., 2000) à existente até então (Sacarrão & Soares, 1979) foi publicada, tendo acabado por ser oficiosamente adoptada pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) ao longo dos anos. A comunidade ornitológica portuguesa tem estado profundamente dividida na questão, dada a presença de várias nomenclaturas na literatura escrita e no mundo digital. Deste modo, várias espécies têm mais do que um nome comum de uso generalizado, com diversas referências bibliográficas de relevo na ornitologia nacional a incluírem mais do que um nome (Catry et al., 2010; Svensson et al., 2020). Por essa razão, decidimos utilizar, como recurso, consultas de opinião conduzidas no grupo “Aves de Portugal Continental” no Facebook, realizadas entre 2019-2020, onde a preferência da comunidade aí presente foi sondada. Semanalmente, 100-200 membros foram convidados a escolher entre dois nomes alternativos (por exemplo, garça-boieira versus carraceiro) e votaram caso a caso, dando por vezes preferência a nomes de uma lista, e por outras vezes a nomes de outra. Ainda que os resultados destas consultas não tenham sido vinculativos, estes serviram de base às nossas escolhas, desde que a coerência global fosse assegurada. Numa análise realizada a 226 situações de nomes europeus em que o nome proposto por Costa et al. é diferente do indicado por Sacarrão & Soares, verificámos que em 46% dos casos o nome por nós escolhido corresponde ao de Costa et al., em 37% dos casos corresponde ao de Sacarrão & Soares e nos 17% restantes não corresponde a nenhum dos dois. A nossa lista incorpora portanto escolhas de ambas as listas dominantes de forma bastante equilibrada.

Critérios específicos 

Esta lista pode ser considerada de carácter científico, sendo o critério principal a coerência entre os nomes comuns e a sistemática. Como a taxonomia das aves se encontra em fluxo, com frequentes alterações todos os anos devido a novos estudos filogenéticos, também a nossa lista deve reflectir essas mudanças. Optámos por seguir como autoridade taxonómica a IOC World Bird List, na sua versão 11.2 (de Julho de 2021). Estabelecemos aqui alguns critérios-base mais específicos para a escolha de nomes na nossa lista:

Coerência sistemática

Idealmente, deve haver algum paralelismo entre a sistemática e a estrutura dos nomes comuns em grupos taxonomicamente próximos (tipicamente espécies do mesmo género, mas não necessariamente). Tal não é inteiramente possível para espécies portuguesas que já têm nomes instituídos (exemplo: frisada ou piadeira são ambos patos, açor/gavião são ambos Accipiter, ógea e alfaneque são falcões). No entanto, quando se trata de elaborar uma lista nova de base para muitas espécies sem nome comum, é importante que cada nome genérico seja identificativo do grupo taxonómico o máximo possível (por exemplo: Apodidae são andorinhões, Parulidae são mariquitas, Phalacrocoracidae são corvos-marinhos, Sternula são chilretas, os Corvus de maior porte são corvos e os menores são gralhas). Este critério guia toda a lista, ainda que nem sempre seja fácil de aplicar, e nem sempre é óbvio como definir grupo taxonómico próximo, tal como o exemplo corvo/gralha pretende clarificar. Para exemplificar algumas das nossas escolhas, os nossos critérios não admitem a existência do nome águia-caçadeira para Circus pygargus, uma vez que já existe um outro nome bem estabelecido para a espécie, tartaranhão-caçador, e os Circus não correspondem a águias. Como excepções, temos por exemplo o melro-das-rochas e o melro-azul, que apesar de não se encontrarem na família Turdidae e de os restantes Monticola terem o nome de roqueiros, têm os seus nomes amplamente instituídos (ver critério de “popularidade” abaixo). Esta regra levou ainda a que tenhamos criado novos nomes para várias espécies com representação no Brasil, que não têm nome dominante para um determinado grupo taxonómico próximo (por exemplo, os Synallaxis que no Brasil podem ser joão, estrelinha, pichororé, tatac, uí-pi, pi-puí, petrim ou puruchém – os quais foram aqui denominados de rabos-espinhosos)

Singularidade

Cada nome apenas diz respeito a uma única espécie. A presença de sinónimos nos descritivos é contudo admitida (por exemplo, riscado e estriado podem descrever espécies distintas), embora tenhamos tentado evitá-la quando possível. Esta regra implica que muitos nomes tenham de ter um descritivo, no caso de haver mais do que uma espécie com o mesmo nome genérico. Por exemplo, o nome genérico “escrevedeira” representa todas as espécies do género Emberiza, e como tal não pode haver uma espécie chamada apenas “escrevedeira”. No entanto, há apenas um único “secretário” ou um único “fuselo”, pelo que essas espécies não requerem descritivo. Adicionalmente, procurou evitar-se a repetição do mesmo nome genérico para famílias distintas. Tal nem sempre foi possível, havendo várias excepções à regra, particularmente no caso de famílias que foram recentemente divididas (em especial os antigos Timaliidae e Sylviidae) ou da presença de nomes bem instituídos que são iguais para aves de famílias distintas, sem haver alternativas claras, como é o caso dos tentilhões (“de Darwin”) e dos canários que ocorrem nas famílias Fringillidae e Thraupidae. 

Popularidade

Nomes fortemente instituídos em Portugal têm geralmente prioridade, no caso de já existirem e de não haver nenhum outro nome instituído para a mesma espécie. Esta lista não pretende gerar conflitos onde eles já não existem (por exemplo, resgatar o nome guincho para águia-pesqueira, o que geraria uma tremenda confusão). Procurou-se também ter sempre em consideração, para espécies do resto do mundo, nomes que estão bem disseminados em diversos meios (na criação de aves exóticas ou em materiais educacionais, por exemplo), desde que estes não colidam fortemente com outros critérios. Neste âmbito, foram consultados alguns membros das comunidades de criadores de aves, de modo a estabelecer preferências e/ou perceber que nomes estão já em uso, tendo por isso sido adoptados nomes como dendrocisne, ganso-pega, loriquito ou catatua (em vez de cacatua). 

Sonoridade

Ainda que tenhamos tentado dar preferência a nomes lusófonos para aves que ocorrem em países da lusofonia, procurámos evitar usar nomes que soassem excessivamente bizarros ao ouvido europeu. São exemplos disso nomes de pessoas (“joão” ou “maria”), comida (“peixe-frito”) ou peças de vestuário (“calcinha”, “casaca” ou “boininha”), entre outros (“bichoita”, “andarilho”, “cochicho”, “trovoada”). 

Uso de gentílicos

Privilegiamos o uso de gentílicos (ex: chileno, americano, filipino), nomeadamente quando o nome se refere a países ou regiões. No entanto, o uso dos gentílicos não foi generalizado, já que algumas regiões não têm gentílicos intuitivos (em particular certas ilhas ou províncias), e algumas espécies já têm nome instituído sem gentílico (ex: condor-da-califórnia, rouxinol-do-japão ou abutre-do-egipto). Este critério está então ligado ao da sonoridade. 

Descritivos geográficos restritivos

Para muitas espécies, a distribuição geográfica é um critério muito relevante para as separar de outras. Sempre que os descritivos geográficos foram usados, procurou ser-se o mais restritivo possível. Procurou também usar-se alternativas a descritivos geográficos erróneos (exemplo: mariquita-tigrina em vez de mariquita-do-cabo-may). Esta regra apresenta bastantes excepções na nossa lista, em particular quando não foram encontradas melhores alternativas ou quando os nomes se encontram já bastante popularizados (exemplo: pardal-espanhol e pardal-francês). 

Para novos descritivos de nomes já existentes em português, de forma a assegurar a regra da singularidade, seguiu-se a seguinte lógica: do descritivo geográfico mais restritivo para o menos restritivo, seguindo a ordem europeu-eurasiático-comum (sendo “comum” usado quando a distribuição de uma espécie inclui partes significativas de pelo menos três continentes, isto é, espécies comuns a múltiplas regiões).

Descritivos morfológicos precisos

Nesta lista, procurámos evitar usar descritivos factualmente incorrectos. Um exemplo é o pilrito-de-peito-preto, que na verdade tem o peito branco e a barriga preta, tendo nós optado por pilrito-comum. Excepções abrem-se para nomes muito instituídos ou em coerência com o epíteto específico do nome científico, na ausência de melhor alternativa.

Uso de patronímicos

Independentemente da discussão actual em torno da presença de nomes de personalidades controversas como parte do nome de várias espécies (os chamados patronímicos), cremos que descritivos morfológicos ou geográficos são mais informativos em termos de identificação e podem até ter um impacto positivo na conservação das espécies. Por isso tendemos a favorecer essas opções face aos patronímicos, embora esse nem sempre tenha sido o caso e existam muitas situações de patronímicos bem instituídos ou para os quais não existem alternativas sólidas, fáceis ou tecnicamente correctas. Como exemplo de uma excepção, temos o caso do tordo-de-swainson (em coerência com o epíteto específico), nome que considerámos ser mais ajustado do que o nome proposto por Costa et al. (2000), tordo-dos-pântanos, que em nada reflecte a ecologia da espécie. 

Comprimento dos nomes

Evitamos nomes excessivamente longos, de forma a facilitar o seu uso e memorização. Houve um esforço no sentido de condensar nomes usando apóstrofos, removendo duplas adjectivações ou utilizando adjectivos mais simples quando os nomes genéricos são por si só compostos por mais de uma palavra (por exemplo, “pita-formigueira-ruiva”).

PERSPECTIVAS FUTURAS

Esta lista pretende ser um projecto contínuo. Estamos abertos a críticas e certamente haverá vários aspectos a melhorar para o futuro. Todos os nomes são passíveis de serem discutidos e actualizados, em particular à luz de revisões taxonómicas futuras. 

REFERÊNCIAS

Catry, P.; Costa, H.; Elias, G.; Matias, R. 2010. Aves de Portugal. Ornitologia do território continental. Assírio & Alvim. Lisboa.

Costa, H.; A. Araújo; J. C. Farinha; M. C. Poças e A. M. Machado. 2000. Nomes Portugueses das Aves do Paleárctico Ocidental. Assírio & Alvim. Lisboa.

Gill, F; Donsker, D.; Rasmussen, P. (Eds.). 2021. IOC World Bird List (v11.2). https://www.worldbirdnames.org/new/

Lepage, D. 1992-2021. Avibase — The World Bird Database. https://avibase.bsc-eoc.org/

Paixão, P. 2021. Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo: Projeto de Nomenclatura, 2.ª ed., a separata, n.º 1, suplemento d’«a folha» n.º 66.

Sacarrão, G. F.; Soares, A. A. 1979. Nomes portugueses para as aves da Europa, com anotações. Arquivos do Museu Bocage (2ª Série) VI (23): 395-480.

Schulenberg (Editors) (2020). Birds of the World. Cornell Laboratory of Ornithology, Ithaca, NY, USA. https://birdsoftheworld.org/

Svensson, L., Mullarney, K., Zetterström, D.2020. Collins Bird Guide (App edition). v1.54.45 (287). Produzida por Nature Guides Ltd.

Sobre os autores

Paulo Alves nasceu em Abrantes em 1989. É observador de aves desde criança, mas é desde o ano 2000 que considera que esta actividade se tornou uma obsessão, tendo particular interesse por rapinas e passeriformes e ainda na gravação áudio de aves. Estudou Turismo Ambiental, trabalhando ocasionalmente na área do turismo ornitológico. Trabalha a tempo inteiro como consultor ambiental em projectos de conservação e monitorização de aves em Portugal e no estrangeiro. É ainda ilustrador freelancer, estando representado em várias publicações de cariz ornitológico. Viajou pela Europa, norte de África e sudeste Asiático. É membro do Comité Português de Raridades (SPEA). 
Gonçalo Elias nasceu em Lisboa em 1968. Dedica-se à observação e ao estudo das aves desde Dezembro de 1987. Tem uma vasta experiência de campo, aliada a um bom conhecimento do território e já colaborou em oito atlas ornitológicos em Portugal e no estrangeiro. É autor ou co-autor de mais de vinte livros sobre as aves portuguesas e sobre os melhores locais para as observar. Desde 2007 promove a actividade de observação de aves usando as novas tecnologias de informação e comunicação, sendo fundador e administrador do Fórum Aves, bem como fundador e coordenador do portal avesdeportugal.info. No âmbito deste portal tem organizado, desde 2011, cursos online gratuitos, com o objectivo de promover, junto da comunidade lusófona, o desenvolvimento de competências de identificação das aves selvagens de Portugal. É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores e possui um MBA em Gestão de Empresas, sendo igualmente formador profissional certificado pelo IEFP.
José Frade nasceu em Cascais em 1966. Apaixonou-se pela fotografia desde os seus 14 anos, tendo passado por várias vertentes da mesma, dedicou-se à fotografia de natureza a partir do ano de 2011. Tendo fotografado praticamente quase todas as espécies de aves regulares em Portugal e mesmo muitas das que apenas ocorrem raramente, resolve procurar outros países para alargar o seu leque de registo fotográficos, seja na Europa, na África ou Américas. Autor e co-autor de vários livros de fotografia incluindo: As Aves pela minha Objectiva, A Natureza do Mundo, Rapinas e colaborador noutros, assim como em revistas, através da cedência de algumas das suas fotos, como a revista Saber Madeira, na qual mantem uma secção sobre as aves da Madeira. Administrador do grupo do Facebook, com mais de 64000 membros, Aves de Portugal Continental.
Pedro Nicolau nascido em Lisboa em 1994. Fascinado pelo mundo natural desde muito pequeno, um fortuito acaso aos 12 anos fez com que descobrisse um guia de aves que iria moldar toda a sua vida futura. Acabou por desenvolver uma forte paixão por todas as áreas ligadas à observação de aves, sendo actualmente um birder, fotógrafo, twitcher, lister e ecólogo. Para além de contribuições em atlas, contagens, anilhagem e outros projectos, já trabalhou em consultoria ambiental e turismo ornitológico. A nível académico, licenciou-se em Biologia na FCUL, e durante o seu mestrado em Bioestatística, teve oportunidade de estagiar no British Trust for Ornithology em Inglaterra. Actualmente encontra-se em Tromsø na Noruega, a norte do círculo polar, a finalizar o seu doutoramento na área da ecologia estatística.
João Pereira, nascido em Lisboa em 1994, é interessado pela Natureza e pelo mundo das aves desde muito novo. Desde esse momento, foi muito activo como voluntário em eventos ligados à observação de aves e à sua divulgação, para além de projectos de conservação em Portugal e Espanha. Trabalhou também na área do turismo ornitológico e educação ambiental. A vontade de transformar esta paixão num percurso académico levou-o a licenciar-se em Biologia na Universidade de Lisboa, terminando em 2015. A isto seguiu-se um mestrado em Ecologia na Universidade de Bremen (na Alemanha), com uma tese que resultou de uma colaboração internacional, abordando a ecologia de espécies de aves ameaçadas nos Andes peruanos. Encontra-se actualmente a realizar um doutoramento na Universidade de Freiburg, no sul da Alemanha, estudando métodos de gestão sustentável das florestas europeias e os benefícios que podem trazer a várias aves florestais.

Os autores agradecem a Maria Elias pela concepção deste website Aves do Mundo PT, pela produção e publicação do e-book com a Lista dos Nomes Portugueses e pelo design das capas do e-book e dos dois volumes da Lista Ilustrada.